13 de novembro de 2013

Para onde quer que olhe lembro-me de ti. Ou um cheiro, ou uma maneira de tocar, uma palavra, um sítio. Até o riso de certas pessoas me fazem lembrar de ti. Estás sempre presente. Até mesmo quando meto na cabeça que te vou esquecer e faço por isso, tu apareces. Mais vivo do que antes. Estás presente em todo o meu dia, desde que me levanto até me ir deitar. E mesmo depois, nos meus sonhos, tu ainda teimas em queres estar. Teimas tanto que consegues. És sempre a personagem principal quer dos meus sonhos mais cor-de-rosa, quero daqueles menos bons e dos quais acordo totalmente descontrolada. A realidade funde-se com a imaginação e acordo a sentir-te, a sentir o teu cheiro, e sentir que era como se estivesses passado aquela noite ali ao meu lado, abraçado a mim e a dormir. Ou então a ver-me dormir, como dizias que fazias. É tudo fruto da minha imaginação, das saudades que sinto da tua pessoa, de nós juntos, da felicidade que me trazias. É isso mesmo, que me trazias. Agora é passado. E ninguém precisa de passados para viver o presente e o futuro.

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