14 de outubro de 2013

Aquilo que ela sentia.

Tudo o que ela mais queria era deixar de sentir "aquilo". Ela não sabia bem como definir o sentimento que a percorria de cada vez que o nome dele aparecia no ecrã do telemóvel ou ela sabia que ele estava por perto.
Era como se fosse infestada por formigas e todos elas começassem a picar o seu corpo, provocando um misto de dor e prazer. 
É isso que é amor, não é? Dor e prazer? Se calhar era isso que ela sentia, amor.
Mas não podia ser, devia estar enganada. Amor é coisa de filmes, de romances e clichés que ela não entendia. Aquilo que ela sentia devia ter outro nome, só lhe restava saber qual era. Mas tinha tempo para descobrir, tinha toda uma juventude até para inventar um nome para dar "àquilo" que ela sentia, se bem o entendesse.

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